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Netanyahu fala em “vitória histórica” com ajuda de “amigo” Donald Trump

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou o que considera ser uma “vitória histórica” do país frente ao Irã, que “perdurará por gerações”, num vídeo compartilhado na rede social X (ex-Twitter), mas deixou um aviso.

“Alcançamos uma vitória histórica e voltaremos a atacar, se for necessário. Desmantelamos o projeto nuclear iraniano. E se alguém no Irã pensar em reconstruí-lo, atacaremos novamente”, alertou Netanyahu.

Na mesma mensagem, afirmou que Israel “nunca teve um amigo melhor” do que Donald Trump na Casa Branca e revelou que agora vai voltar as atenções para a Faixa de Gaza, onde pretende “derrotar” o Hamas e trazer todos os reféns israelenses de volta a casa, quer estejam vivos ou mortos.

“O nosso amigo, o presidente Trump, uniu-se a nós de forma inédita. Sob a sua direção, as Forças Armadas dos Estados Unidos destruíram o local de enriquecimento subterrâneo em Fordo”, escreveu o primeiro-ministro de Israel.

Segundo Netanyahu, Israel atacou “dezenas de outras instalações do programa nuclear iraniano”, incluindo laboratórios e fábricas.

“Hoje concluímos essa missão e atingimos todo o arquivo. E esse arquivo continha todo o conhecimento necessário para criar bombas atômicas. Durante décadas prometi-vos que o Irã não teria armas nucleares. E, de fato, com todas as ações rápidas dos nosso combatentes, paralisámos o projeto nuclear iraniano, garantiu.

Além da total destruição do projeto nuclear, Israel disse ter acabado também com a “indústria de fabricação de mísseis do Irã”.

Destruímos dezenas de fábricas de mísseis. Danificámos severamente o seu arsenal. Destruímos a maioria dos lançadores. Em muitos casos, destruímos em minutos antes de lançarem mísseis mortíferos contra Israel. A intenção maliciosa do Irã – ameaçar a existência de Israel em poucos anos com dezenas de mísseis balísticos – também foi neutralizada”, acrescentou Netanyahu.

Israel anunciou esta sexta-feira a suspensão dos seus ataques contra o Irã após uma conversa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Este conflito foi desencadeado por ataques israelenses em 13 de junho no Irã, justificados pela criação iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerã.

No domingo, os Estados Unidos executaram bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas e, na segunda-feira, Teerã reivindicou um ataque de retaliação contra uma base norte-americana no Qatar.

A República Islâmica retaliou os ataques na segunda-feira, com o lançamento de mísseis contra uma base norte-americana no Catar, que não provocou estragos ou vítimas, segundo Washington por Teerã ter avisado previamente.

Os membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) condenaram a contínua escalada de violência por parte de Israel na Faixa de Gaza, lembrando que esta guerra levou a uma situação de extrema instabilidade no Oriente Médio.

Leia Também: Trump divulga SMS privado com agradecimento de secretário-geral da OTAN



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