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Israel diz que matou 11 cientistas nucleares e acertou 900 alvos no Irã

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Defesa de Israel divulgou nesta sexta-feira (27) um balanço do que classificou como “uma das maiores ofensivas” da história contra o território iraniano.

Cerca de 900 alvos estratégicos foram atingidos no país rival, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla em inglês). A ação militar foi batizada de operação “Leão em Ascensão”.

Onze cientistas nucleares e 30 oficiais do alto escalão das forças iranianas -incluindo três comandantes seniores- foram mortos. Entre os principais cientistas mortos por Israel está Fereidoun Abbasi, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã. Já entre os líderes iranianos destacam-se Gholam Ali Rashid e Ali Shadmani, ex-chefes do Estado-Maior iraniano assassinados em um intervalo de apenas quatro dias.

Bombardeios teriam destruído 200 lançadores de mísseis, além de terem atingido aeronaves militares e fábricas de mísseis. Conforme o governo israelense, o volume corresponde à metade do arsenal iraniano do tipo e impedirá “a fabricação de milhares de mísseis adicionais”.

No vídeo, Israel voltou a afirmar que o programa nuclear iraniano foi substancialmente danificado. As usinas nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan teriam sido atingidas tanto por ofensivas das IDF quanto dos EUA. O Irã nega a destruição do programa nuclear.

LÍDER SUPREMO IRANIANO SÓ NÃO FOI MORTO POR FALTA DE OPORTUNIDADE
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, disse ontem que seu país estava preparado para matar o aiatolá Ali Khamenei. “Se estivesse em nossa mira, teríamos eliminado”, declarou Katz em entrevista à rádio estatal israelense Kan. Segundo ele, o Exército o “procurou intensamente”.

“Khamenei entendeu isso [que seria assassinado], foi para o subsolo e cortou contato com os comandantes”, disse Israel Katz.
Mais tarde, em entrevista ao Canal 13, o ministro afirmou que Israel não pretende mais matar o aiatolá. “Há uma diferença entre antes e depois do cessar-fogo”, explicou.

No entanto, aconselhou o iraniano a permanecer no bunker. “Ele deveria se inspirar no falecido [Hassan] Nasrallah, que permaneceu em um bunker por muito tempo. Recomendo que faça o mesmo”, falou Katz, em referência ao ex-líder do Hezbollah, morto em um ataque a Beirute em setembro de 2024.

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