Ursula Von der Leyen diz que “é preciso rearmar a Europa urgentemente”

adminmarço 3, 20251 Minutos lidos24 Visualizações

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou neste domingo (3) que apresentará em breve um plano abrangente para reforçar a defesa e o rearmamento da Europa. A iniciativa será detalhada no dia 6 de março, segundo a líder do bloco.

“Precisamos urgentemente rearmar a Europa. Para isso, vou apresentar um plano completo sobre como fortalecer nossa capacidade de defesa”, afirmou von der Leyen ao deixar a cúpula sobre a Ucrânia, realizada em Londres, no Reino Unido. O encontro reuniu quase duas dezenas de líderes europeus para discutir o apoio ao país em meio ao conflito com a Rússia.

Entre as propostas debatidas, destacou-se a ideia de tornar a Ucrânia um “país de aço”, ou seja, uma nação altamente protegida contra possíveis ameaças. Segundo von der Leyen, isso envolve não apenas o fornecimento de assistência militar, mas também investimentos na infraestrutura energética e na resiliência do país.

A presidente da Comissão Europeia enfatizou que os líderes tiveram uma discussão “franca” sobre as necessidades da Ucrânia e ressaltou a urgência de aumentar os investimentos em defesa a longo prazo.

“É essencial que reforcemos a segurança da União Europeia. No atual cenário geopolítico, devemos estar preparados para o pior e, por isso, precisamos fortalecer nossas capacidades de defesa”, declarou.

Ao ser questionada sobre a contribuição financeira dos 27 países membros da União Europeia para o setor de defesa, von der Leyen foi enfática: “Precisamos de um reforço significativo. Isso exige um plano claro e robusto da União Europeia para que os Estados-membros possam ampliar seus investimentos.”

Ela também destacou a importância do desenvolvimento de sistemas de defesa aérea mais avançados e defendeu uma abordagem coordenada entre os países do bloco. “Precisamos de uma estratégia comum para a Europa, mas também de flexibilidade orçamentária para que os países possam ampliar seus gastos com a defesa”, concluiu.

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