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IA para pesquisa pode reescrever o conhecimento da humanidade

A proposta da “pesquisa profunda” é oferecer um agente especializado capaz de trabalhar de forma independente para realizar uma busca especializada e detalhada de fontes de informação.

Diferente de um sistema tradicional de busca, o agente não apenas encontra centenas de fontes online, mas também utiliza a capacidade de “raciocínio” do novo modelo o3 da OpenAI para analisar grandes volumes de textos, dados, imagens e PDFs.

A vantagem está na capacidade da IA de interpretar uma quantidade massiva de dados. Segundo a OpenAI, um agente pode realizar em minutos o que um humano levaria horas – ou até dias – para concluir. O resultado é um relatório com a qualidade de um analista de pesquisa.

Ao longo do tempo, a tecnologia adicionou camadas que mudaram a maneira como a humanidade busca e interage com a informação. A Web permitiu a digitalização e o acesso a uma quantidade absurda de conteúdos que antes eram inacessíveis. O Google criou um mecanismo para facilitar a busca pelo que queremos. Agora, a IA mastiga o conteúdo bruto e nos entrega uma versão condensada de um recorte do conhecimento da humanidade.

A “pesquisa profunda” ainda é cara. Para ter acesso a essa funcionalidade é preciso ter a assinatura de 200 dólares na OpenAI, mas a tendência é que o serviço se popularize. Em breve a funcionalidade será usada por qualquer um, de analista de mercado a um curioso, embora seja na ciência que a disrupção vai acontecer no médio prazo.

Estamos em um momento da história em que a velocidade passou a ser a medida mais importante, então qualquer ferramenta que acelere o processo científico será bem-vista, especialmente num sistema acadêmico em que a quantidade conta. Apesar disso, lembro que o aprendizado e a descoberta são tarefas difíceis e levam tempo para o amadurecimento cognitivo. Por isso precisamos equilibrar a paciência com o ritmo frenético imposto pelas máquinas.



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