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por que íris interessa tanto?

A biometria da íris supera em precisão outras modalidades biométricas, segundo a World, empresa à frente do projeto de escaneamento. Ela é mais precisa, por exemplo, do que o reconhecimento facial.

Outra característica que torna a íris propícia à identificação biométrica é que ela é difícil de ser modificada. A World cita a facilidade de modificar, por exemplo, impressões digitais por meio de cortes. Outras formas de identificação de uma pessoa, como o sequenciamento de DNA, são precisas, mas podem ser caras.

Com o escaneamento da íris, a Tools for Humanity afirma que pretende oferecer às pessoas uma forma de provar que são humanas —e não robôs. Em meio aos avanços da inteligência artificial, pode ser ainda mais necessário criar mecanismos que diferenciem as pessoas de bots, segundo a empresa.

Dados pessoais biométricos, como a íris, são “sensíveis” —ou seja, é preciso cautela ao compartilhá-los, diz a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Se ela cair em mãos erradas, seria como andar com a senha do banco à mostra. A Tools for Humanity diz que as imagens da íris não estão sendo armazenadas. Além da íris, outros dados pessoais biométricos sensíveis são a palma da mão, as digitais dos dedos, a retina, o formato da face e a voz.

O que é a verificação de humanidade?

Um dispositivo chamado Orb, com câmeras de alta resolução, faz a coleta de dados da íris das pessoas. A ideia da empresa é desenvolver um sistema único de verificação humana conhecido como WorldID. Após o escaneamento da íris, a empresa gera um código que funcionaria como uma forma de identificação de cada pessoa. Esse WorldID poderia, por exemplo, ser usado por empresas no recrutamento de funcionários —para garantir que quem concorre à vaga é, de fato, uma pessoa e não um robô.



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