A Meta está encerrando seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), incluindo aqueles usados para contratação, treinamento e escolha de fornecedores, afirmou a empresa nesta sexta-feira em comunicação interna publicada em um fórum da companhia — a última de uma série de ações aplaudidas pelos conservadores.
Em menos de duas semanas, a Meta eliminou seu programa de verificação de fatos nos EUA, nomeou o proeminente republicano Joel Kaplan para ser seu diretor de assuntos globais e elegeu Dana White, presidente-executivo do Ultimate Fighting Championship (UFC) e amigo íntimo de Trump, para seu conselho.
A gigante da mídia social, liderada por Mark Zuckerberg, tem tentado melhorar suas relações com o líder, que criticou as políticas de conteúdo da empresa e ameaçou prender seu presidente-executivo.
Diferentemente de sua prática anterior, a Meta anunciou em dezembro uma contribuição de 1 milhão de dólares para o fundo inaugural de Trump, juntando-se a grandes empresas de Wall Street e do Vale do Silício que prometeram doações.
A Amazon.com está “encerrando programas e materiais desatualizados” relacionados à representação e inclusão, com o objetivo de concluir o processo até o final de 2024, disse em um memorando aos funcionários de dezembro visto pela Reuters nesta sexta-feira.
Grupos conservadores denunciaram os programas DEI e ameaçaram processar as empresas por causa deles, encorajados por uma decisão da Suprema Corte dos EUA em 2023 que derrubou a ação afirmativa nas decisões de admissão em universidades.
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