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Após alterar termos de uso, Meta acaba com programas de diversidade

A Meta também anunciou alterações na moderação dos conteúdos. Segundo a nova política, eles irão focar em temas considerados mais sérios, como terrorismo, drogas, golpes e exploração sexual. Imigração e gênero são temas que terão moderação mais leve.

Mudanças atingiram normas contra discursos de ódio. Os novos termos permitem que pessoas LGBTQIA+ sejam classificadas como “doentes mentais” ou “anormais”. A Antra (Associação Nacional de Travestis e Transsexuais) protocolou representação no MPF (Ministério Público Federal) contra a Meta. Em 1990, a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da classificação internacional de doenças.

Nós permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, dado o discurso político e religioso sobre transgenerismo e homossexualidade Definição na política de transparência da Meta

Mais conteúdo político nas plataformas da Meta. A empresa afirma que desde 2021 reduziu conteúdos que tratassem do tema, baseado no pedido de usuários. Porém, com essas mudanças, a rede diz que terá uma “abordagem mais personalizada”, permitindo que quem quiser, terá mais acesso a esses conteúdos em seus feeds.

No anúncio, Zuckerberg fala em se juntar ao Governo dos EUA para lutar contra governos ao redor do mundo que atacam empresas do país. O CEO da Meta cita que a Europa tem leis que institucionalizam a censura e que na América Latina há “cortes secretas” que exigem que empresas removam conteúdos. A União Europeia disse rejeitar “categoricamente” as acusações de Zuckerberg.

Vamos trabalhar com o presidente Trump para resistir a governos ao redor do mundo, que vão contra empresas dos Estados Unidos, e que queiram censurar mais. (…). A Europa tem um crescente número de leis que institucionalizam a censura, tornando difícil criar qualquer coisa inovadora por lá. Países da América Latina têm cortes secretas, que exigem que companhias removam conteúdos na surdina. A China censura nossos apps de funcionarem lá. A única forma de resistir a essa tendência global é com o apoio do Governo do EUA. Mark Zuckerberg, em anúncio



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