Da mesma forma, seguindo a fórmula de cálculo de força gravitacional, há uma outra variante: a distância entre esses corpos. Quanto menor, maior a força exercida.
Isso significa que o smartphone que você provavelmente está usando para ler esse texto exerce uma força gravitacional sobre seu corpo (e vice-versa). E tudo que tem massa passa pela mesma situação, como uma moeda, um avião ou, ainda, uma estrela.
Nossos corpos, por sua vez, foram “moldados” para funcionar sob a ação da gravidade da Terra. Isso vale tanto para nossos músculos e sistema circulatório quanto para nossa estrutura óssea.
Um exemplo de como isso funciona é observado em astronautas que passam longos períodos em órbita e, por isso, acabam experimentando perda de massa óssea e queda no número de glóbulos vermelhos.
Por fim, o próprio universo existe da forma que é pela ação da gravidade, que permite que corpos se mantenham “em um pedaço só”, que planetas orbitem estrelas e por aí vai.
Fonte:
Roberto D. Dias da Costa, professor do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP)
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