Uma vez que nosso sistema imunológico detecta esses componentes, os mastócitos —que são células do nosso corpo que atuam como “sentinelas”— liberam histamina e outros componentes para combater essa “invasão”. A histamina, por sua vez, causa um aumento de fluxo sanguíneo no local da picada, o que provoca a coceira, a vermelhidão e o inchaço —que tendem a ser piores em caso de alergia.
Nem todos os mosquitos atuam como vetores de doenças. Há vários motivos para isso, que vão desde características do ambiente onde eles vivem —como a temperatura, umidade e altitude da região— a densidade populacional desses insetos em um local e as próprias características fisiológicas de certos mosquitos, que não permitem que determinados microorganismos se desenvolvam em seus órgãos.
Atualmente existem mais de 3.500 espécies catalogadas de mosquitos no mundo, mas apenas 200 são consideradas como vetores de algum microrganismo que faz mal a humanos ou outros animais. No Brasil, cerca de 50 dessas espécies são consideradas de interesse médico.
E se eles sumissem?
Se os mosquitos simplesmente sumissem, o que teríamos como consequência é um desequilíbrio ambiental. Determinadas plantas carnívoras, anfíbios e peixes, que têm por hábito se alimentarem desses insetos, ficariam sem alimentos.
Sem as larvas deles se alimentando de matéria orgânica, corpos d’água poderiam ficar mais sujos e a vida de espécies aquáticas poderia ser afetada. O processo de polinização, essencial tanto para a flora do planeta quanto para atividades humanas, como a agricultura, também ficaria comprometido.
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