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Planeta Terra existe até hoje por sorte? Modelo científico diz que sim

Para investigar as chances de diferentes planetas continuarem habitáveis através das enormes escalas geológicas de tempo, o professor realizou 100 simulações em cada um deles. A cada vez, o local iniciava com uma temperatura diferente, e era exposto a aleatórios eventos alteradores de clima, como erupções de vulcões e impactos de asteroides.

O planeta era monitorado até ficar quente demais, frio demais ou conseguir sobreviver por 3 bilhões de anos —tempo em que seria possível o surgimento de vida inteligente.

O resultado? Apenas um dos 100 mil planetas digitais conseguiu responder tão bem aos acontecimentos e eventos climáticos que permaneceu habitável em todas as 100 simulações.

A maioria dos outros planetas que sobreviveu a alguma das simulações conseguiu fazer isso em menos de dez de todos os seus cenários. E, em quase todas as ocasiões que um local ficou habitável por pelo menos 3 bilhões de anos, foi por pura e simples sorte.

Se um asteroide que atingiu a Terra tivesse sido maior, ou se explosões solares tivessem sido mais fortes, nós provavelmente não estaríamos aqui na Terra.

Mas sorte não é suficiente. Planetas que foram especialmente programados para não dar nenhuma resposta aos acontecimentos nunca ficaram habitáveis. Ou seja: é muita sorte, mas também precisa de habilidade —e a Terra tem esses mecanismos reguladores.



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