Economia

71% veem alta no mercado com Lula

A maioria dos brasileiros acredita que os preços dos produtos no supermercado aumentaram desde que Luiz Inácio Lula da Silva voltou à Presidência da República. Segundo levantamento nacional realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, 71,4% dos entrevistados afirmam que os preços subiram no atual governo. Apenas 17,2% afirmaram que os preços se mantiveram e 9,4% disseram que diminuíram.

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O resultado marca uma pequena queda em relação ao levantamento anterior, de abril, quando esse índice era de 73,7%. Ainda assim, o percentual permanece significativamente elevado e distante do patamar de janeiro de 2024, quando era de 48,4%.

Em relação a percepção dos preços por escolaridade:

  • Ensino Superior: 76,3% percebem aumento.
  • Ensino Médio: 73%.
  • Ensino Fundamental: 66,3%.

Na análise por faixa etária, os jovens entre 16 e 24 anos foram os que mais notaram aumento: 74,6%. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, foram 68%.

A avaliação por regiões mostra que o Nordeste aparece com o menor índice na percepção dos preço, apenas 60,4% afirmam que os preços subiram. Já as regiões Sul (77,9%) e Sudeste (76,1%) concentram os maiores índices de percepção de alta de preços, enquanto que Norte/Centro Oeste registram 71,8%.

Preço da picanha: Lula x Bolsonaro

A pesquisa também mediu a percepção da população sobre o preço da picanha em comparação com o governo Bolsonaro:

  • 50% acreditam que está mais alto (33,2% dizem que está “muito mais alto”);
  • 21,7% acham que está igual;
  • Apenas 17,9% percebem queda no preço da carne.

Quando perguntados se acreditam que a maioria dos brasileiros terá mais facilidade para comprar picanha e cerveja até o fim do atual mandato, 67,1% disseram que não. Apenas 26,3% demonstraram otimismo com a recuperação do poder de compra.

Metodologia

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de junho de 2025, com 2.020 eleitores em 162 municípios dos 26 Estados e Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para o resultado geral, com nível de confiança de 95%. A amostragem considera variáveis como gênero, faixa etária, nível econômico e grau de escolaridade.

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